A carreira de Miguel Ángel Russo no futebol argentino começou como jogador, mas foi como técnico que ele deixou sua marca mais profunda. Ele comandou o Boca Juniors em duas passagens distintas, sendo a primeira entre 2007 e 2010, quando conquistou a tão desejada Copa Libertadores.
O auge da carreira no Boca Juniors
Em 2007, Russo levou o Boca à conquista da Libertadores após uma emocionante final contra o Grêmio. Essa vitória marcou a última vez que o clube levantou o troféu mais cobiçado da América do Sul. A equipe demonstrava um futebol sólido e eficiente, características que se tornaram sua marca registrada.
Além da Libertadores, ele também conquistou a Recopa Sul-Americana no mesmo ano, consolidando o Boca como uma força continental. Sua capacidade de montar equipes competitivas e sua leitura tática do jogo eram elogiadas por especialistas e torcedores.
Passagem por outros clubes importantes
Antes de retornar ao Boca em 2020, Russo comandou outros grandes clubes argentinos como Vélez Sarsfield, Racing Club e Rosario Central. Em cada um deles, deixou sua marca de trabalho sério e comprometido com o desenvolvimento dos jogadores.
Sua segunda passagem pelo Boca, entre 2020 e 2021, foi marcada por desafios diferentes. Ele assumiu o time em um momento complicado e conseguiu estabilizar a equipe, demonstrando mais uma vez sua capacidade de liderança em situações adversas.
O legado deixado por Russo
Miguel Ángel Russo será lembrado como um dos técnicos mais respeitados do futebol argentino. Sua postura profissional e seu conhecimento tático influenciaram uma geração de treinadores. Ele mostrou que é possível ter sucesso mantendo valores como trabalho duro e respeito ao clube.
Muitos jogadores que trabalharam com ele destacam sua capacidade de extrair o melhor de cada atleta. Sua morte representa uma grande perda para o futebol, mas seu legado continuará vivo através dos valores que transmitiu e das conquistas que alcançou.
Fonte: Bahia Notícias