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Deputado propõe Bíblia como conteúdo obrigatório nas escolas da Bahia

Projeto de lei quer incluir estudo da Bíblia nas escolas estaduais da Bahia sob perspectiva histórica e cultural, com participação facultativa dos alunos.
Deputado propõe Bíblia como conteúdo obrigatório nas escolas da Bahia
Fonte: Bahia Notícias

O deputado estadual Vitor Lírio apresentou um projeto de lei que quer mudar as escolas da Bahia. A proposta é incluir o estudo da Bíblia como conteúdo obrigatório na rede estadual de ensino. Mas calma, não é como muita gente pode imaginar.

Como funcionaria na prática?

A ideia não é ensinar religião nas escolas públicas. O projeto prevê que o estudo seja feito sob uma perspectiva histórica e cultural. Os alunos aprenderiam sobre a influência da Bíblia na formação da sociedade ocidental. E tem mais uma coisa importante: a participação seria facultativa para os estudantes.

O que diz a proposta?

Segundo o texto do projeto, as escolas teriam que oferecer o conteúdo sobre a Bíblia. Mas os pais ou responsáveis poderiam optar por não matricular seus filhos nessas aulas. A matéria seria incluída no currículo do ensino fundamental e médio. O objetivo é mostrar como o livro sagrado influenciou a cultura, a arte e a história.

E os professores?

A proposta não detalha como seria a formação dos educadores para essa disciplina. Também não fala sobre quem pagaria os custos com materiais didáticos. Muitos especialistas em educação questionam essa ideia. Eles lembram que o Brasil é um estado laico, ou seja, sem religião oficial.

O que a lei atual permite?

Hoje em dia, as escolas já podem oferecer ensino religioso. Mas isso deve ser feito de forma não confessional. Isso significa que não pode favorecer uma religião específica. O projeto do deputado Vitor Lírio ainda vai ser analisado pelas comissões da Assembleia. Só depois seguirá para votação em plenário.

Enquanto isso, o debate sobre religião nas escolas públicas continua aquecido. De um lado, há quem defenda o estudo da Bíblia como parte da cultura. Do outro, muitos temem que isso possa ferir a laicidade do estado.

Fonte: Bahia Notícias

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