A Battre, empresa responsável pelo Aterro Metropolitano Centro (AMC) em Salvador, foi indiciada pela Polícia Civil por crimes ambientais que remontam aos anos 2000. O diretor da empresa também foi incluído na denúncia, que aponta graves irregularidades na operação do aterro sanitário.
Desmatamento e assoreamento de rios
A investigação revelou que a empresa realizou desmatamento em área de preservação permanente. Além disso, houve assoreamento de rios próximos ao local, comprometendo a qualidade da água e o ecossistema local. Essas ações causaram danos ambientais significativos à região.
Suspeitas de contaminação por chorume
Outro ponto grave da denúncia envolve a suspeita de contaminação do solo e lençóis freáticos por chorume. O líquido tóxico, resultante da decomposição do lixo, pode ter vazado e contaminado áreas vizinhas ao aterro. Isso representa um risco para a saúde pública e o meio ambiente.
Operação irregular desde 2000
Os problemas no Aterro AMC não são recentes. A investigação aponta que as irregularidades começaram ainda no ano 2000 e se estenderam por vários anos. A empresa operou sem as devidas licenças ambientais em diversos períodos, segundo as autoridades.
A polícia coletou provas técnicas e testemunhais que sustentam as acusações. O caso agora segue para o Ministério Público, que decidirá sobre a continuidade do processo. As penas para crimes ambientais podem incluir multas e até prisão dos responsáveis.
Fonte: Bahia Notícias